Por hora,
vou fechar todos os versos e reverso,
na gaveta da
memória. Trancar a sete chaves
a vontade de
ser. Soberba força em nó corredio,
maltrapilhos
os meus ais em estrofes p´los beirais.
Vendilhão de
um templo sem altar! Só o medo
se encobre
na abóbada fria e sem traves.
Só a soberba
no fazer, é nau sem casco!
E o mastro
sem bandeira pode ser cortês…
Ao pensamento
em aflição. Remoinhos soltos
em terra fértil.
Por hora tranco os meus versos.
Sou mais
teimosa que eles! Embora em tornados
me elevem
por um céu de breu, onde os beijos
que invento
se partem na aridez do chão. E os choros
que desnudo sem
pudor, se assemelham a bacelos.
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