domingo, 4 de outubro de 2015

As cicatrizes...

Escrevo nas linhas de agora anseios de então!
Nesta encruzilhada onde maremotos invadem
todos os vendavais do meu coração.
Enquanto isso sei que sou refém!

De todas as nostalgias da interrogação.
Sou gare vazia onde escasseia o trem,
que me empurre p`los sonhos em contramão.
E todas as noites nas dores se contraem!

Num vazio muito próprio ao desamor,
há falta de ambição; ao raiar por nenhures:
sou fantoche de mim mesmo, e dos lugares

que a luz teima em emergir. As cicatrizes
que deixei para trás, são moinha sem cor!
Deslavadas p`lo saber… de nada serve o clamor!


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