Escrevo nas
linhas de agora anseios de então!
Nesta encruzilhada
onde maremotos invadem
todos os
vendavais do meu coração.
Enquanto isso
sei que sou refém!
De todas as
nostalgias da interrogação.
Sou gare
vazia onde escasseia o trem,
que me empurre
p`los sonhos em contramão.
E todas as
noites nas dores se contraem!
Num vazio
muito próprio ao desamor,
há falta de
ambição; ao raiar por nenhures:
sou fantoche
de mim mesmo, e dos lugares
que a luz
teima em emergir. As cicatrizes
que deixei
para trás, são moinha sem cor!
Deslavadas
p`lo saber… de nada serve o clamor!
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