Sabes: Quando
tudo te cai em cima,
corrente
tresloucada, sem limite…
Até parece
que escorregas da colina;
que é a
vida. Sem te permitir palpite.
Ficas tolhido,
sem sol ou lamparina.
Num palco
desenhado a grafite.
Em que tudo
dança igual a bailarina.
Onde entraste sem par ou convite.
Sabes: Aquela
voz que almejas, não está.
Só o silêncio
ressoa nas paredes brancas.
Até o vento
anda por aí ao Deus dará…
Escusa-se a
entrar como se escusam as asas.
Mas o tempo
não pára e logo ditará:
Novas regras
através de ínfimas brechas.
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