Se em todos
os olhares se perdem as sombras,
a penumbra augura filamentos desconhecidos,
de um verde
esverdeado pela sombra da tarde.
Enquanto ao
sul as cigarras adormecem!
Que tempo é
este onde os dias se escondem?
Se as noites
adivinham sonhos por cumprir!
Pergunto: que
tempo é este?
Se até os passos são metas sem som!
Se as
sombras deambulam pelo riachos do tempo,
enquanto a
alma permanece imóvel e o vento…
Esbarra nos
muros em lamento.
Não sei. Se
é de mim, ou do tempo.
Se é o vento
ou a alma, ou se os passos
se aprisionaram
à sombra e a tarde
há muito
virou costas.
Não sei.
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