Não espero cuidados,
na supremacia
imposta.
Descomprimo
os afectos ao gosto de estar:
estar ao
lado, paredes meias com os dias,
ou na
saudade das coisas.
Não quero
nada da boca para fora,
espero o mesmo
que a terra espera do sol:
um punhado
de vida banhado p`la luz.
Enquanto
isso aguardo…
Tal como aguarda a terra gretada p`lo sol,
e na ambição
do solstício escuto o silencio,
que vigia a
terra mãe.
Onde um dia
regressarei à origem das coisas.
Estarei morta!
E a minha paz, por hora aparente:
finalmente será
eterna!
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