domingo, 2 de agosto de 2015

Um punhado de vida...

Não espero cuidados,
na supremacia imposta.
Descomprimo os afectos ao gosto de estar:
estar ao lado, paredes meias com os dias,
ou na saudade das coisas.
Não quero nada da boca para fora,
espero o mesmo que a terra espera do sol:
um punhado de vida banhado p`la luz.
Enquanto isso aguardo…
 Tal como aguarda a terra gretada p`lo sol,
e na ambição do solstício escuto o silencio,
que vigia a terra mãe.
Onde um dia regressarei à origem das coisas.
Estarei morta! E a minha paz, por hora aparente:
finalmente será eterna!


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo