sexta-feira, 8 de abril de 2016

Estado de alma...

Se ao chorar, cortam as lágrimas as paredes
para desaguar na terra seca e gretada,
que os teus pés pisam. Ou caem-me aos pés,
sem algazarra. Insidiosa e nefasta
é a incerteza!

Se ao chorar, terá significado o dia e a noite.
Ou será só mais um na roda da vida.
Só mais um dia… Sem que o sol aqueça
a utopia. Só mais uma noite sem luar.
Mesmo que esteja, lua cheia!

Se ao chorar.
será que importa o estado de alma,
se os teus passos vão em contra mão.
Enquanto invento perguntas,
que nunca saberás!

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo