Mas, enquanto o sonho se erguer,
haverá um poeta no mundo.
Mesmo que seja o último.
Enquanto o sonho se erguer,
nascerá uma criança.
Mesmo órfã.
Enquanto o sonho se erguer,
caem as barreiras,
por entre o frio do arame.
E enquanto o sonho se erguer.
Um grito de alerta
terá a força de um trovão.
Então… vai…
Corre tal gazela no campo,
leva o sonho de mão em mão,
a paz às asas do sonho,
uma pomba aos ombros da vida,
e amor, onde ele falte.
Vai… corre nas asas do vento,
e afugenta o medo… de acreditar.
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