domingo, 10 de abril de 2016

Vai...

Mas, enquanto o sonho se erguer,
haverá um poeta no mundo.
Mesmo que seja o último.
Enquanto o sonho se erguer,
nascerá uma criança.
Mesmo órfã.
Enquanto o sonho se erguer,
caem as barreiras,
por entre o frio do arame.
E enquanto o sonho se erguer.
Um grito de alerta
terá a força de um trovão.

Então… vai…
Corre tal gazela no campo,
leva o sonho de mão em mão,
a paz às asas do sonho,
uma pomba aos ombros da vida,
e amor, onde ele falte.
Vai… corre nas asas do vento,
e afugenta o medo… de acreditar.



Sem comentários:

Enviar um comentário

Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo