sábado, 10 de dezembro de 2016

O gosto de estar...

Não espero cuidado,
na supremacia imposta.
Descomprimo os afectos,
ao gosto de estar.
Paredes meias com os dias,
está a saudade das coisas!
Não quero nada da boca para fora.
espero o mesmo que a terra espera do sol:
Seiva e vida… iluminaria que seduz!
Enquanto isso, aguardo…
Tal como a terra gretada.
Na ambição do solstício,
escuto o silencio…
É ele quem vela a terra mãe!
E vai segredando…
Um dia regressarás à origem das coisas.
Estarás morta!
E a minha paz; por hora aparente…
Finalmente será Eterna.


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo