Estás parada
numa encruzilhada estéril!
Infecunda sobreposição
de ti mesma.
Redopias num
parapeito insidioso e débil!
Vencida te submetes
a traçada nesga…
Ínfima claridade,
sem bravura ou corcel.
Retalhada no
peito, onde a chama se apaga!
Vacilante! Aparece
um irrisório anel…
Suspenso na
ventania que te empurra.
Parece que o
destino é de terra batida.
Ou que o
coração se renova em pedra.
Só os teus
olhos teimam em chorar!
Então…
porque finges que não dói lembrar…
Aquilo que o
tempo faz questão de tirar.
Se o trilho
é seguir até ao virar da esquina…
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