Se eu
confessar que és o sol do meio-dia…
Um punhado
de seiva numa árvore agreste…
És o querer
com vontade, quem diria!
Que até és a
pele que o impossível veste.
Se eu confessar:
Que podes ser nostalgia…
A minha
raiz, o meu ser, bem-querer celeste!
Um raio de
luz, pingo de chuva, ou a magia…
Das manhas
orvalhadas e do vento de leste!
Será que o
tempo que se dilui em lamento.
É aliado da
fantasia que me visita amiúde.
Enquanto espero
e não espero e intento…
Todos os
sonhos de uma vida que invento!
Na pequenez
que o ápice olvida e ilude…
Um desejo de
cor que se dissolve no vento
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