Às vezes
penso, e quanto mais penso…
Mais me
atrevo a pensar!
Às vezes
penso que a chuva não molha o corpo.
Que o vento
não varre o pó, que o céu está ali…
Às vezes
choro e no choro descubro o sabor do riso.
Mas às vezes
penso e quanto mais penso…
Mais me
atrevo a pensar!
Neste rodopio
eminente, ou no estrondo do ser…
No ver sem
ver, as nuvens ou os pássaros.
E até as
penas são alabastros!
Enquanto o
mar se afoga nos sonhos…
Ou sonhos se
afogam num mar sem espuma!
Nessas alturas
quase sempre o dia termina…
Como sempre
termina, na certeza de que amanhã:
O sol
nascerá!
E eu penso…porque
pensas se o pensar pesa.
Se o dia
nasce e volta a nascer.
Enquanto levas de vencida tão estranho, pensar!
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