E agora que
tenho a chuva como aliada.
Deixa que me
atreva ao amor, sem pudor…
Ou receio
que me aches tresloucada.
Talvez me
atreva a vestir os versos de cor…
Convido ao
prazer desta tarde chorosa.
Deixa que
vista o dia de pirilampos, por favor.
Deixa que
pense em ti… Quero ser menina
sem hora
marcada, sem medo ou dor.
Neste dia de
chuva, talvez omita a guerra.
Quero fingir
que as borboletas são eternas.
Vou desenhar
nas nuvens a primavera!
Traçarei flocos
de neve e uma épica luzerna…
Onde tu e eu
seremos tal qual açucenas.
Enquanto a paz
transparece da alma.
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