domingo, 20 de novembro de 2016

Estende a tua mão...

Olho o cinzento do dia e penso comigo…
Todos os dias carecem de amizade.
Todos os sonhos carecem de abrigo.
Todos os seres carecem de felicidade.

Porque passas sem escutar o que digo.
Através de desmedida ansiedade.
Porque fogem os teus passos em castigo.
Porque… porquê… se a sinceridade…

É pilar e ergue torres. Suprema visão!
Que me leva, além…onde a chuva consente…
Uma clareia de sol… Estende a tua mão…

Olha através de mim sem confusão.
Sou uma alma vencida tão somente:
Que através da chuva redesenha o verão.


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo