Está tudo
tão quieto na rua deserta!
Só as folhas
dançam ao sabor do vento.
Vestidas de chuva,
vivem em festa!
Enquanto a
noite vem e não vem, intento…
Um amor e
uma lareira, brincadeira funesta.
Que não
afasta a solidão através do telhado,
da minha
casa de vidro… tão incompleta
é a saudade que
escondo num fado!
De rimas cor
de mel, de acordes sem sopro.
Sem momentos
traçados a giz, ou passos…
Paralelos aos
teus… Na chuva me escondo.
Por tudo
isto; peço que oiças o vento.
Passa apressado
sobre os telhados.
Nas suas
asas, leva uma tristeza ao acaso.
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