Por entre os
salpicos da chuva um raio de sol.
Uma esfera
cintilante que circunda o meu ser.
Um coração
que bate, iluminado tal farol.
Só o meu olhar
finge distância, sem querer!
Deixo ao dia
o seu curso sem entrar no rol.
Que afugenta
a ilusão do entardecer.
Oiço o
murmurar da chuva no seu lençol.
Enquanto o
riacho aos meus pés julga enaltecer...
Todo o amor
por amar, ou os beijos por dar!
Será utopia…
ou então loucura… será fresta…
Por onde
entra... destemida... uma nesga de luar.
Não queiras
virar as costas só por virar.
Escuta todos
os gritos que saem da alma.
Tal como a
chuva reinam nos dias sem par!
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