sábado, 19 de novembro de 2016

Não deixes ao tempo...

Porque deixas ao tempo coagir a leveza.
Enquanto a visão do meu rosto se esfuma…
Por entre as cinzas que em tempo… foram brasa.

Porque lhe deixas, supremacia e ligeireza.
E que transforme todos os sonhos em espuma…
Se no amparar da vontade se afasta razia.

Não queiras ter medo de amar, é certeza.
Que o sol acarinha e o prazo afasta…
 Não deixes ao tempo… ilusão sem primazia.  





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