segunda-feira, 8 de abril de 2013

Da palavra à imagem



Se não traz nada de novo não se aproxime.
O cansaço é tal que abre aos pés... Cratera.
É lá que apetece enterrar o desvairo.
Que nem a idade apazigua!

Se não traz nada de novo não perca tempo.
Uma pedra fria;  no lugar do coração,
 há muito tempo esculpiu morada, neste olhar moído.
 Leitura vinculada ao igual, sem sal. Coisa...
Pesa e pesa, sem sentido.
Não vê o ridículo de um poder omisso!

O cansaço é tal para palavras esfarrapadas...
Alucinação de quem foge ao inevitável.
O tempo corre apressado, as rugas deixam marcas.
Na mente e no corpo a masturbação colectiva.
Perde a dignidade!


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo