Alguns deixam muitas dores
Outros mais felizes os entrego
Ao tempo que os adorna com flores
Para que escrevo afinal se no momento intrincado
Tudo parece irreal, até a chuva deslavada na calçada
Deixa uma lamuria inaudível, folhas soltas em mortalha
Celebram uma escrita que não quero
Para que escreves, ego corrompido
Se nada faz sentido num país a mendigar
Às vezes se assemelham a rugido
As silabas que teimas em juntar.
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