Amei por
entre as flores da primavera,
Sem espaço
p`ra chorar a desventura!
Pois quem
ama exalta ou desespera,
Igual à
sorte que perdura na candura.
De um beijo
ao luar. O jus de uma quimera,
É quase
sempre a ponta de ternura.
Que nos
empurra ou degenera,
Em noite
clara envolta na loucura!
De dois
corpos cansados no viver…
Ou então, caminhos a par, insurreição.
Será o amor uma
leitura a aprender.
Ou será simplesmente
certeza e o prazer,
Que na morte
nos embala, a perfeição…
De que amar é
vida além sorte a acontecer!
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