terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Ser


 
Deixei que o tempo controlasse a espera
Nunca aconteceu a claridade na noite, o breu
De uma ilusão sem prazo ou hora marcada
Desalmadamente o tempo corrompeu

Num corrupio de embustes o tempo controlou
A vontade, a fé, até a certeza de ser diferente
Acabou por sucumbir às evidências do salve-se
Quem puder, ainda assim descontente
Teimosamente o tempo congelou o crédito
Ditado à nascença, sem se dar conta escavou
 
A tumba do meu ser.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo