Não sei nada
de ti há tanto tempo
Chega-me
agora num lamento
O eco do teu
medo
Nada sei de
erros passados
Muito menos
do presente
Nada sei,
sonhos ocultos
Mas minha
alma presente
O cheiro a
terra molhada traz no seio a saudade
Ao olhar a
estrada a fria realidade
Nada somos
neste mundo, para quê tanta tormenta
Para quê
tanta vaidade
Tanto sonho
corredio, rezinguisse e contenda
Se o medo
comanda a lida, o mundo gira ligeiro
Triste daquele
que só pensa no dinheiro
Chega-me
agora o eco do teu medo
E eu, sigo a
estrada cansada
De que serve
tanto eco
Tens a vida
programada
Desde sempre
badameco.
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