Que esperam
de mim os teus olhos
Quando o inverno se achega
A alma em
turbilhão que deseja de mim afinal
Não sei se
esqueci ou se perdi no caminho
Não sei,
diz-me.
Se por acaso
o momento não foi antecipado
Ou se veracidade
não tem semelhança
Com uma trovoada
no mês de Março
Diz-me.
Porque há
muito que calam os teus olhos
Comodamente se
encobrem os sonhos
Ou então eu
ceguei na espera imposta.
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