sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Orgasmo



Que dia este em que agonizo
Nos poros transpiro mágoa
Um quase nada refeito em tudo

Pergunto ao invisível. Quem sou?
Pergunto quem és a resposta não vem
Quem será o deus, ou o diabo
Quem seremos nós

Quem, quem , quem…

Porque tardam todas as respostas
E fogem os teu olhos
Porque me apetece virar as costas
Para logo recuar

Covarde…

Serei, e a humanidade em peso
Cobarde, cobarde. Seja lá o que isso for

Que dia este em que agonizo
A salvação da minha alma está no poema
Orgasmo idolatrado feito fonema.


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