sábado, 1 de fevereiro de 2014

Bati com a cabeça




Esta espera incompleta em que o ser moldou
Em gotículas de gelo o amor mergulhou
Os sonhos, os pesadelos manipulou

Assim sendo partirei por aí
Levarei na bagagem pouco mais que nada
Por entre as nuvens abrirei nova estrada

Que não me apontem gestos inglórios
Medos ou aventurança em demasia
Que não me apontem o ter fugido um dia

Esta espera em que não sei de mim
Nem sequer sei se saí ou fiquei parada
Será que adormeci, mais nada

Que não me apontem a capacidade de sonhar
Ao nascer bati com a cabeça
Hoje acordei e quem sabe a vida aconteça.


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