Que faço com
a saudade de tudo
No meio de
gestos em abolição
Nos olhos que
adivinham emoção
Escapam ilusões
descrentes
Onde está, o
que é, o que sou ou que fui
O coração
ora desdiz, ora anui
Irrequieto corta
algumas verdades
Logo, quando
a vida parar
Saberei que fazer
e será tarde
Que faço na
terra de ninguém
Onde até os pássaros
se perdem
Talvez que o
olhar me logre
E ali, ali
seja o que da soidade sobre.
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