Porque pedem
os teus olhos o que negas dar
Tentando vorazmente
surripiar ao nada, fiapos
Essa luta
constante entre a realidade. Obscura
É a mente
que teima em negar
Sinuosos caminhos,
uma tortura sem par
Que rebusca
a razão para saciar a sede
Negando à
partida o amor
Frieza no
acto de negar
E como ato
com fita vermelha o acto de atar
Pergunto então
só por perguntar
Porque negam
os teus olhos cabelos de neve
Momentos de
fruta madura
À partilha
por dar.
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