Numa espera
que não entendo
O cinzento
do dia trás degredo
Enleado
nesta chuva, o medo.
Porque são
os homens, só homens
Se chove eu
quero o sol
Para logo
querer tempo fresco
De seguida
renego todas as nuvens
Volto atrás
imploro, deus dá-me calor
Tola de mim,
desconheço a falta de um cobertor
Numa espera fria
irritante
A alma
humana se aflige
Demente não sabe que adiante
Um raio de
luz atinge
O corpo
mesmo franzino
De que valem
arrelias
Não crendo
no destino
Eu sei! Há certos
dias.
Sem comentários:
Enviar um comentário