quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Mas que Liberdade



Pela treva nas ruas avisto a alma
Crianças que brincam enganando a fome
Olho p`ro céu e inquiro a calma
Da noite que passa onde tudo dorme

Nos gritos de riso falsa liberdade
De um país que os deitou na rua
Meninos de rua da nossa cidade
Despidos de roupa, uma vida nua

Vou passando adiante, esgueira o olhar
Os risos se perdem com o meu passar
Na rua seguinte um velho a chorar
Mas que Liberdade? tudo a desabar

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo