terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Preciso



Preciso que me digas em campo aberto
 Que o tempo não corre
Que a saudade que tragas, não seja nossa
Ou a força nas palavras se dispa de medo
Preciso segura na tua mão redescobrir horizonte

No inverno toda a folha caduca morre
Persistindo fica a oliveira
A graça do vento quando ondula
Seus braços repletos de um verde tão verde

Preciso que me digas num olival
Onde os melros esvoaçam sem fim
Que o tempo é o menor mal
Os meses! Esses não passam por mim

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo