Preciso que
me digas em campo aberto
Que o tempo não corre
Que a
saudade que tragas, não seja nossa
Ou a força
nas palavras se dispa de medo
Preciso segura
na tua mão redescobrir horizonte
No inverno
toda a folha caduca morre
Persistindo
fica a oliveira
A graça do
vento quando ondula
Seus braços
repletos de um verde tão verde
Preciso que
me digas num olival
Onde os
melros esvoaçam sem fim
Que o tempo
é o menor mal
Os meses! Esses
não passam por mim
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