A poesia é
um caudal de água cristalina,
ou espuma branquinha
em praia deserta.
Partitura de
Beethoven, rir, suor e sina.
Deve ser
brisa liberta que desperta…
O sentir
pelo chão gretado, uma menina,
logo mulher…
elege o amor em estrada incerta!
A poesia
deve ser o sol que ilumina,
a tarde quente
ou sombria da alma humana.
Por tudo
isto reclamo aos versos forjados,
retalhos de
ceara por ceifar, brocados…
Molhos de
rosmaninho em terra de ninguém.
Reclamo o
teu olhar com ousadia e saudade.
Nos versos
desnudo a minha ansiedade!
Choro por mim,
que agora aqui… Amanhã além!
21-03- 2015
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