Hibernam as palavras e com elas
os sentidos,
as vontades, até os devaneios adormecem:
sem tempo! Na memória ecos em gemidos
do que foi sem ser… E todas as ilusões
fenecem!
São letras e mais letras,
vocábulos reprimidos.
Manhãs por recordar, que jamais
acontecem!
Sonhos de poeta em carreiros desconhecidos,
viagem à tangente que me mantém
refém.
De um mundo colorido! Mas pernoita
a sombra
no limiar da porta. No acervo redescubro
um passo que não é, ou o que não foi
é dia:
de sonhos em viés! Caminho paralelo:
e as palavras são a fortaleza da
alma.
Pedras! Ou… recordação de olhar incrédulo.
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