É na noite que tudo acontece,
em pequenas clareiras de folhagem
densa.
Entra a luz da lua e não me
reconhece:
Não sei se é da sina, se da crença.
Pode ser a alma que vagueia ao
luar,
os sentidos em horas mortas.
Será quem sabe um mendigar.
Ou então o transpor de portas.
Arredado o pensamento:
baila nas palavras de letras
miudinhas,
umas atrás das outras!
Amanhã, sorrirás certamente!
Enquanto na estranha dança
serei um pequeno átomo.
Que o vento depositará na tua
alma.
Tudo porque hoje não estás comigo,
por entre o silêncio da casa deserta.
Onde as sombras vagueiam,
tal alma penada, vagueiam!
Assim como os poemas incompletos.
Logo mais os depositarei no teu
olhar.
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