segunda-feira, 11 de abril de 2011

Alentejo

Alentejo

Alentejo corre no sangue
Na pele de mulher morena
Estatura por vezes pequena
Rugas marcadas p`lo tempo

Alentejo é rapaz airoso
Uma pele cor mel
Despejado de qualquer fel
Olhos castanhos, cabelo preto

Alentejo tem calos nas mãos
Uma lágrima que marca a vida
Não é vazia, é desmedida
Alentejo é adoração

Pela terra que é barrenta
Vermelho é sangue e cor
Não vira as costas à dor
Alentejo é Portugal

É raiz de muitas vontades
Não gosta de leviandades
Alentejo, sou eu és tu
Um futuro, outras vezes nenhum

Alentejo é sol nascente

É criança, é filho ausente
É pai que já partiu
É mulher que sempre pariu
Os filhos que a vida têm.



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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo