domingo, 17 de abril de 2011

Indicio

Deixa que o sol penetre na alma
Que a brisa te seque os olhos
A vida pode ser calma
Mesmo que acasos
Nos levem a palma

Olha que o dia nem sempre termina
Quando a noitinha se faz presente
Até uma flor no Inverno germina
E o sol volta após o poente

Deixa que o amor te bata à porta
Que um acreditar te leve à loucura
Nem sempre uma estrada que nasce torta
É indicio de penosa lonjura.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo