Saí para a
rua e cumprimentei as calçadas.
Namorei com
elas, segredei-lhes os meus, nadas.
Rodopiei no vento e no sol e chegou o ocaso…
Esperei por
ti… desisti… que estranho caso.
É esta
saudade sem rosto… dolente!
Quando dei
por mim a noite caía,
e o meu
coração… de frio tremia.
Abri os
braços no meio da rua;
as estrelas
sorriram…. estava nua!
Alta
madrugada regressei a casa.
Somente a
rua vazia…
Adormeci…
sonhei que ria;
no regaço do
sonho abri as asas…
Ao encontro
do sol e de um novo dia.
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