Devias saber
se ondulas altivez,
ou
subterfúgio em tela luminosa.
O teatro montado em redor do talvez,
é desmontado
numa vénia, airosa.
Se o saber
quase sempre é robustez,
e se a vida até
pode ser gloriosa.
Porque te
perdes num jogo de xadrez?
Só porque
ela se mostra caprichosa…
Deixa correr
o rio, desagua no mar.
Na força das
águas, salpicos de sal.
No seu
corre, corre; uma voz a cantar.
Porque temes?
Será o sonho irreal?
Deixa que
corra… Não temas olhar…
As areias na
foz… Se até a espuma é real!
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