Chovem rosas
brancas numa praia iluminada.
Os olhos
choram, mas a alma não se reconhece;
na imensidão
das águas.
Aos pés da
terra as rosas choram!
Afinal… a penumbra
existe, numa praia iluminada!
Pensa comigo.
Para quê desfolhar
as rosas se são ínfimas.
No areal que
é a mente.
Deixa às
rosas os seus espinhos,
se o amor se
desvanece em espuma.
Deixa às
rosas os seus espinhos e ao olhar
a alma em
movimento.
E talvez um
dia na imensidão das águas:
Se esgote o
lamento.
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