Eu sei, o medo
impera na morrinha dos dias.
Lá onde os silêncios
são grilhões em caravela,
e as esquinas
são as quinas de bandeiras frias.
Razões e
certezas; inútil debuxo em fria tela!
Eu sei. o estranho
lapso ofusca salas vazias.
Tudo se
perde no tempo ínfimo tal sentinela;
adormecida na
poeira de estrondosas razias:
Em que tudo
o que resta; é sombra na cidadela!
Responde: -
qual o segredo que mantém átona
a ilusão? Será
por ventura ficção desfigurada,
um corpo na
praia? Ou será inútil maratona?
Fingir que o
pensamento ignora a estrada,
achando não ser.
Responde: - Se é um dom a vida:
porque se
teima na fuinha razão, insana?
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