Perco-me tanta vez de mim e por mim
Elevo ao supremo uma linha débil
Que tem presa na ponta pedaços de marfim
Que exalam brancura por entre olhar fértil
Que vagueia de noite por ermos sem fim
Levando a reboque uma tortura ignóbil
Ao tentar dizer, não magiques assim
Sentires não passam de supremo móbil
Perco-me tanta vez, e sempre me encontro
Num andar apressado que me leva, e pronto
A um qualquer campo de terra batida
Afago essa terra como se fosse seiva
O olhar se envolve de forma expressiva
Ao voltar para trás, sei que sigo a vida.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
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