sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Onde estás...

Onde estás…
Procuro no riso
Na brisa marinha
Instante conciso
No vento que vinha
Procuro na noite
Em hora ausente
Que um beijo se afoite
Enfim o presente
O vento me trouxe
Instante fugaz
Maresia doce
Momento incapaz
De roer a penumbra
Que me aconchega
Pergunto á sombra
Porque carrega
Pergunta roída
Bichada por dentro
Sem estrada batida
Se perde sem tempo.
Onde estás.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo