As andorinhas chegaram cedo
Entraram pelas janelas
Abriram asas, eu abri com elas
Soltei a imaginação
Deixei solto o coração
Abri a porta trancada
Deixei entrar a alvorada
Soterrei-me de cor sem medo
Desenhei na primavera
A força do pensamento
Não sei se é acaso ou momento
Aquele em que caminho
Igual a ave no ninho
No dia do voo primeiro
Penso, só estou em Janeiro
Como pode a andorinha
Sobrevoar de manhãzinha
O meu espírito como quimera
Num novo bater de asas
Vejo, não estou a sonhar
Vejo os teus olhos poeta
Soltos, no vento a voar.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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