segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ninguem



Não me falem do que não quero saber
Porquê teimar em aclarar olhares
Na televisão não falem de pobreza
Falem de grandeza
As coisas boas atraem coisas boas
Pelo menos assim dizem
Não falem de doença, de fraqueza
Falem de realeza
Escondam a magreza
Ao meu olhar incrédulo
Não, é mentira!
Não se deixam crianças em caixotes do lixo
Os velhos não morrem de solidão
Ninguém neste país fica sem pão
Ainda me lembro das promessas
Gritando na rua pelo megafone
O politico garantiu, ninguém morrerá de fome
Em Portugal.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo