quinta-feira, 17 de abril de 2014

Sentir...

Nas horas em que a saudade aperta
Digo o teu nome baixinho
Questiono a vida e as curvas do caminho
Olho o céu azul, lá no alto o teu rosto
Estico a mão, quero sentir
Os teus lábios a sorrir
A distância é enorme, e o infinito desdenha
Na minha mão o vazio
Coloco olhos ao chão, a mão rente ao corpo
Caminho mesmo cansada
E o vento me traz num sopro
O eco da tua voz, chama por mim em surdina
Assim dou por mim a sorrir
Pois quem não sabe sentir

Na vida vegeta e lastima.


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