sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Logo é Passado...

 Ao pressentir distante um chorar magoado
Veste -se de negro o coração Inquieto.
Esse luto forçado no peito é guardado,
Por lágrimas travessas de fino trato.

Penso comigo que destino errado,
Dentro do armário um feio esqueleto.
Lapso no tempo, logo é passado,
E o coração tristonho anoitece quieto.

Como as andorinhas de um preto azulado,
Assim a saudade vai superando o dia.
Esvai a tristeza por entre a noite fria…

Chega o despeito, estranha companhia!
E ao meu ouvido sussurra irado.
- Aprende a voar. Que o tempo é malvado…




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