Se o amor é
uma tábua rasa, ou Tabula Rasa:
onde o
sentido escreve a direito na ondulação
de dois
corpos. Se o amor é o acaso no ocaso
Um mar de libélulas onde pairam os olhares,
num breve
instante. Que seremos nós?
Tu e eu, um
grão de areia solto no vento,
do desejo. Pigmentação
à flor da pele
à revelia do ser, aninhada no querer,
a reboque do
crer.
Tu e eu:
almas em movimento na quietude da noite!
Estranho o
medo de amar, de entregar.
Quando muito
a utopia é margem sagrada,
e a vontade
fera esfaimada a reboque da vida.
Na minha
Tabula Rasa escrevo o desejo,
saciado ao
longe na poeira do caminho.
Gosto de ti.
Mas desconheces!
Não me
reconheces, mas sei que o teu sonho sou eu!
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