sábado, 11 de julho de 2015

À flor da pele...

Se o amor é uma tábua rasa, ou Tabula Rasa:
onde o sentido escreve a direito na ondulação
de dois corpos. Se o amor é o acaso no ocaso
Um mar de libélulas onde pairam os olhares,
num breve instante. Que seremos nós?

Tu e eu, um grão de areia solto no vento,
do desejo. Pigmentação à flor da pele
 à revelia do ser, aninhada no querer,
a reboque do crer.

Tu e eu: almas em movimento na quietude da noite!  
Estranho o medo de amar, de entregar.
Quando muito a utopia é margem sagrada,
e a vontade fera esfaimada a reboque da vida.

Na minha Tabula Rasa escrevo o desejo,
saciado ao longe na poeira do caminho.
Gosto de ti. Mas desconheces!
Não me reconheces, mas sei que o teu sonho sou eu!


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