De uma brancura
premente, esta saudade de tudo!
Do cheiro da
tua pele, ou de um campo de lírios.
Da tua mão no
meu seio: ou de verdes milheirais.
Saudade do
vento suão: e de uma nostálgica canção!
Até as
sombras chinesas relembro noite dentro!
Em pleno mês
de Agosto, na tua voz o trinar,
de uma
cigarra ao calor. Da chuva na trovoada…
Aflitiva a
memória, sonha e volta a sonhar!
Entra-me o vento
pela janela da alma,
desassossega
todos os poros da pele,
insiste em
me chamar sua!
Nas trevas
da solidão bailo desvairada!
Internem-me …
Que a memória tingirá de mel,
todos os sentires
que são teus!
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