No estado
contemplativo em que me encontro,
as respostas
tardam em chegar!
Nada acontece
por acaso,
então o
porquê de questionar,
uma breve
colisão.
Cismático é o pensamento irreverente.
Tal como a
saudade em escombros!
Observo os
teus passos!
Pisam as
pedras da calçada onde paira a solidão.
Observo o
branquear dos cabelos, o teu rosto cansado,
revejo-me em
cada fio de cabelo. Em cada franzir de testa.
Esporádicas
as trocas de olhar, que não o são!
Contesto o
acaso de uma noite de luar.
E o brilho
do sol ao cair da tarde.
Contesto um
dia de primavera tão cansado!
As mãos
teimaram e a moinha recuou,
para logo se
instalar.
Absorta na
sorte e na quietude da noite,
rogo por mim
e por ti, quem sabe rogo pelo infinito.
Há muito
aceitei como castigo o silêncio!
E a
passividade dos dias, então?
Porque me
assola o pensamento,
com uma estória de encantar.
Onde tu e eu
fomos actores de uma luzerna ao luar.
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