Às vezes
imagino o poente, e nós dois
por entre os
salpicos do mar,
onde a espuma
na areia desvanece os passos.
Às vezes dou
por mim a sonhar
com o arco-íris
no teu olhar.
São todas as
utopias nesgas de claridade,
na sombra
que escurece a alma.
Sou eu corsário
em nenhures, de parca estória!
Corista de
fim de fila num palco sem ponto,
sou eu… Quem
tece enquanto esquece
Um xaile de
tosco fio.
E preso no
fio da navalha o sentir refila.
Tudo porque quase
sempre penso em ti,
e choro por
mim! Perdida em estrofes,
poeta que
engana a noite escura.
Que ri e
torna a rir e logo mais sorri…
Dos salpicos
do mar. Assim engano
o coração
que lhe apetece chorar.
Aninhado num
xaile de estranho pensar!
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