sábado, 11 de julho de 2015

Areia...

Não sei… Mas sei!
Areia em contradição que aflora
todos os bobos da corte…
Não sei… Mas sei!
Osso duro de roer!
Assim… destaca a concepção ao metro,
tão em voga!
Não sei… mas sei!
Que as palavras são flechas soltas na roda.
E as ideias não passam de alambiques,
onde as bebedeiras se saciam!
Todas as que me escorrem pelos dedos,
nas horas em que questiono. Porquê?
Se o mexilhão morre na praia,
porque se eleva o que não é,
e de areia se inunda o estaminé!

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo