Não sei… Mas
sei!
Areia em contradição
que aflora
todos os
bobos da corte…
Não sei… Mas
sei!
Osso duro de
roer!
Assim… destaca
a concepção ao metro,
tão em voga!
Não sei… mas
sei!
Que as
palavras são flechas soltas na roda.
E as ideias
não passam de alambiques,
onde as
bebedeiras se saciam!
Todas as que
me escorrem pelos dedos,
nas horas em
que questiono. Porquê?
Se o
mexilhão morre na praia,
porque se
eleva o que não é,
e de areia se
inunda o estaminé!
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