Desconheces quem
sou na sombra fugaz,
de uma
qualquer tarde por entre o casario.
Posso ser a terra…ou
então serei incapaz
de suster o
eco de um espaço vazio…
Sem te olhar
a tempo: por não ser capaz;
apresso o
passo … E mesmo assim sorrio!
Tudo em
redor me parece fugaz…
Nada se
compadece… mas tremo de frio!
Pressinto os
raios de sol na opulência,
das luzernas
por entre a sombra.
Não… Não te
percas nos meus passos:
como me
perco a adivinhar os teus.
Sou o que
resta de uns quantos beijos,
na pacatez
de uma estranha ausência.
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